Turis_tando! Edição 42 (out/nov 2017)

Profissionais otimizam férias para estudar e fazer lazer ao mesmo tempo

Maior competitividade no ambiente de trabalho tem incentivado jovens profissionais a aproveitarem as férias para fazer curso rápido no exterior, combinado com lazer. A opção “2 em 1” vem sendo adotada como forma de incluir experiência a mais no currículo, também impulsionada pelas facilidades de parcelamento em até 10x sem juros, em reais. Uma constatação da CVC, que é a maior operadora de viagens das Américas, mostra uma nova tendência entre jovens profissionais: o desejo de aproveitar as férias para conciliar o descanso com um curso de idiomas, como forma de aproveitar o recesso para incrementar o currículo. Segundo levantamento da operadora de viagens, 70% dos orçamentos solicitados em 2016, em sua rede formada por mais de 7.500 agências (entre franqueadas e multimarcas) no Brasil foram de brasileiros com perfis similares: jovens com mais de 25 anos, em ascensão ou posições estratégicas, que querem conciliar a viagem de férias com um curso de aperfeiçoamento de idioma no exterior. Essa procura também é confirmada pela Belta – Brazilian Educational & Language Travel Association, que identificou que, entre os mais de 230 mil brasileiros que viajaram para o exterior para estudar, pelo menos 40% optou por cursos com duração de até um mês, para serem feitos durante as férias. Nosanos 90, a grande maioria optava por cursos com duração superior a seis meses, sendo que os cursos mais curtos não chegavam a 30% da preferência. Segundo explica a Diretora de Produtos de Cursos no Exterior da CVC, Santuza Bicalho, a competitividade no ambiente de trabalho e a maior necessidade de diferenciação curricular é um dos fatores que tem estimulado boa parte dos profissionais a otimizarem os 30 dias de férias para descansar e, ao mesmo tempo, aperfeiçoar o domínio do idioma, durante uma ou duas semanas. “E isto independente do nível de fluência do idioma, pois hoje em dia também se multiplicaram as opções de cursos, tipos de idiomas e escolas participantes. Sem contar que, comparado com antigamente, os programas de intercâmbio se tornaram muito mais acessíveis hoje em dia aos brasileiros, com opções de cursos que custam em torno de US$ 250 por pessoa e que podem ser parcelados em até 10x sem juros”, cita a executiva, relembrando que os programas de intercâmbio já são aderidos em maior escala pela classe média brasileira e encarados como “investimento”.

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