Na Pele Edição 46 (Agos/Set 2018)

Olheiras: o que devo saber

Entre as mais frequentes queixas no consultório estão as olheiras, independentemente da idade do paciente, pois elas podem se formar em qualquer fase da vida de homens e mulheres, inclusive em crianças.  Fenômeno que incomoda muitas pessoas, as olheiras se caracterizam pelo escurecimento da região em torno dos olhos. Elas conferem um ar de cansaço constante e muitas vezes nem a maquiagem consegue disfarçá-las. Entre as causas mais comuns temos as noites mal dormidas, o tabagismo (hábito de fumar), a ingestão de álcool, o estresse, má alimentação, tipo de pele e a predisposição genética. E com o passar dos anos, as olheiras tendem a piorar, já que ocorre uma perda natural e gradativa de colágeno e ácido hialurônico na região. O que muitos não sabem é que existem vários tipos de olheiras: a pigmentar, que se caracteriza pela coloração acastanhada devido ao depósito de melanina na região e é causada por hereditariedade, exposição solar inadequada ou processos inflamatórios; a vascular, também escura, é causada por rinite alérgica, sinusite, cansaço ou uso de determinados medicamentos e ainda temos a chamada olheira falsa que é aquela funda, em que há perda de colágeno devido ao processo natural de envelhecimento ou mesmo pela anatomia do paciente. E para cada tipo existe uma melhor opção de tratamento. Cremes específicos prescritos pelo dermatologista e corretivos ajudam a suavizar e disfarçar o aspecto das olheiras e funcionam como coadjuvantes aos procedimentos realizados em consultório médico, mas não conseguem penetrar profundamente na pele. Atualmente, para o tratamento das olheiras, contamos com várias tecnologias não-invasivas, que regeneram a região de dentro para fora. Entre elas, destaque para um exclusivo laser de picosegundos, o ultrassom microfocado, a radiofrequência com microagulhamento e preenchedores. O laser de picosegundos, que trata tanto a olheira vascular quanto a pigmentada, clareia a região, melhora a textura da pele e estimula a produção de colágeno no local.A radiofrequência com microagulhamento de ouro e o ultrassom microfocado são indicados quando há queixa de flacidez associada e também promovem a síntese de colágeno. E os preenchedores são indicados quando há necessidade de repor volume, isto é, nos casos de olheiras “fundas”. Os métodos de diagnóstico por imagem também ajudam muito no tratamento pois facilitam a identificação do local e profundidade exatos do pigmento na pele. O mais importante sempre é procurar um dermatologista para diagnóstico correto e tratamento adequado!

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