Casada há 22 anos com o prefeito Du Cazellato, a primeira-dama divide
atualmente seu tempo entre a família e o trabalho de amor ao próximo
Por Thaís Bezerra
Fotos: Waggner Rocha e Doni Muller
O papel de primeira-dama tem sido ressignificado ao longo da história. Se
antes as mulheres de presidentes, governadores e prefeitos tinham seu
nome visto apenas como coadjuvantes, hoje, muitas delas já conquistaram
seu protagonismo.
E é assim que a primeira-dama de Paulínia, Fernanda Cazellato, resolveu
assumir sua posição. Advogada por profissão, ela optou em conciliar a
carreira com o trabalho social durante o período em que o marido, o atual
prefeito Du Cazellato, estiver no comando da cidade.
“Minha missão agora é contribuir voluntariamente com a Administração,
realizando um trabalho significativo na área social, incentivando a criação
de políticas públicas de efetivo combate às desigualdades sociais”,
afirmou.
Como presidente do Fundo Social de Solidariedade de Paulínia, Fernanda
já tem colocado em prática seu projeto de desenvolver estratégias para
ajudar os que mais precisam.
Mas, antes de ser primeira-dama e presidente do Fundo Social, Fernanda
é a filha do seu Vanderlei e da dona Alaíde. Uma pessoa de sorriso fácil,
determinada e exigente. Irmã da Renata e do Gustavo, sempre morou em
Paulínia.
“Tenho muito amor por essa cidade. Toda minha história foi construída
aqui. Por isso, sou grata a Deus por nos dar a oportunidade de fazer algo
pela nossa Paulínia, que tanto já sofreu”, comentou.
Casada há 22 anos com o prefeito Du Cazellato, ela conta que eles se
conheceram em um baile de Carnaval no clube Paulinense.
“Tínhamos amigos em comum e acabamos nos conhecendo. Posso afirmar
que foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, pois a partir desse
encontro namoramos, casamos e formamos nossa família, que é o meu
bem maior”, completou. O casamento aconteceu em 1999, na Igreja
Matriz de Paulínia.
Paulinense da gema
Como uma típica paulinense da gema, Fernanda sempre gostou de
frequentar as festas tradicionais da cidade, como Carnaval, Baile
Havaiano, Gincana de Férias, dentre tantas outras.
Iniciou seus estudos na escola Toquinho e foi aluna durante muitos anos
da Escola Estadual Porphyrio da Paz, antiga Escola de Primeiro e Segundo
Grau de Paulínia.
Nos últimos anos, o casal, que é católico, participou de trabalhos
importantes na Igreja, como o ECC (Encontro de Casais com Cristo) e as
tradicionais quermesses das paróquias Sagrado Coração de Jesus e São
Judas Tadeu.
A mãe do Leo e do Rafa
Como a maioria das mulheres, Fernanda sempre sonhou em ser mãe. Em
2001, aos 26 anos, decidiu engravidar do primeiro filho. “Não foi uma
gravidez fácil, precisei fazer bastante repouso devido a algumas
complicações. O Leo nasceu prematuro, mas Deus é tão bom para a gente,
que ele sempre foi e é até hoje um menino muito saudável”, lembrou.
Leonardo, o filho mais velho, está com 20 anos atualmente.
Sete anos mais tarde, ela conta que o casal tomou a decisão de ter o
segundo filho. Foi aí que veio o Rafael, o caçula da família, que completará
14 anos em junho. “Sempre achei importante ter irmão, são amigos e
companheiros que levamos para a vida”, explica.
Para ela, sem dúvida, o papel de mãe é o mais recompensador. “Ser mãe é
uma dádiva de Deus. Para mim, é o sentimento mais genuíno que existe”,
considerou.
Um trabalho à frente do Fundo Social
Em 2019, Fernanda assumiu a presidência do Fundo Social de
Solidariedade, promovendo um trabalho efetivo de auxílio emergencial às
famílias em situação de vulnerabilidade social, com a realização de
campanhas de arrecadação de agasalho, alimento e brinquedos.
Especialmente neste momento de pandemia, o trabalho do Fundo Social
tem se mostrado indispensável para auxiliar as famílias que passam por
necessidade.
“Em um ano, realizamos a entrega de 3 mil cestas básicas e, em um mês,
conseguimos distribuir mais de 500 marmitex para essas famílias”,
afirmou a presidente.
Fernanda ressaltou a importância das parcerias que tem firmado com
comércio, empresas e a sociedade civil. “Sem a união de todos, nada disso
seria possível. E é justamente nos momentos difíceis, que sabemos com
quem podemos contar. Minha eterna gratidão”, comentou.
Projetos futuros
A presidente do Fundo Social destaca que o desenvolvimento do potencial
e da autonomia do cidadão seja a maneira mais assertiva e eficiente de
ajudá-lo.
Por isso, ela já tem buscado novas ideias e parcerias para colocar em
prática ações importantes para essas famílias, por meio da promoção de
cursos profissionalizantes gratuitos. Segundo ela, o objetivo é utilizar o
prédio onde funcionava o antigo Caco, que passará por reforma, para
oferecer os cursos à população.
A presidente também aposta no aprimoramento dos serviços de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos dessas famílias em
vulnerabilidade, por meio de atividades de contraturno escolar para
crianças e adolescentes.
Selo Solidário
Outra novidade para este ano é a criação do Selo Entidade Solidária e
Cidadão Solidário, que será oferecido pelo Fundo Social para cidadãos e
entidades municipais que apoiam as causas de assistência social e o
desenvolvimento de projetos sociais do município. O Projeto de Lei que
cria o selo já foi aprovado pela Câmara.