
Colégio investiu em tecnologia de ponta para geração de energia limpa, instalando placas fotovoltaicas que, em apenas um mês, já evitaram de jogar na atmosfera cerca de 5 toneladas de CO²
POR FERNANDA MARQUES VALENTE
FOTOS: DIVULGAÇÃO/ANGLO PAULÍNIA
O planeta Terra está constantemente pedindo ajuda. Os fenômenos climáticos e as mudanças de temperatura pelas quais temos passado apontam para uma emergência em cuidar dos recursos naturais e mudar comportamentos com urgência. Sempre sintonizado com os assuntos atuais e sabendo da importância de ações voltadas para a sustentabilidade, o Anglo Paulínia acaba de investir alto em tecnologia de ponta para geração de energia limpa. Em janeiro foram instaladas, no telhado da Unidade José Paulino, placas fotovoltaicas que são responsáveis por produzir energia a partir dos raios solares. “Nenhum metro quadrado de terra precisará ser inundado para a construção de hidroelétricas, bem como nenhuma termoelétrica precisará ser ligada por conta da escola, pois estamos produzindo 100% da nossa energia”, afirma Airton Rodrigues, diretor e sócio mantenedor do colégio. Ele explica que o sistema instalado na escola tem capacidade de gerar energia para suprir as necessidades do colégio e que, muitas vezes, ainda devolve energia para a rede elétrica. “Funciona assim, quando produzimos mais do que consumimos, essa energia volta para a concessionária, gerando um crédito para a escola, que pode ser usado em situações em que não produzimos o suficiente, como em dias de chuva, por exemplo”, argumenta Rodrigues.


Monitoramento online e em tempo real
A empresa responsável pela instalação das placas foi a Acesso Engenharia, especialista em soluções para geração de energia solar fotovoltaica. Um dos recursos disponibilizados pelo sistema implantando na escola é o monitoramento online e em tempo real do funcionamento das placas, apontando a produção de quilowatts e mostrando estimativas de equivalências de economia. De acordo com o aplicativo, que foi conectado parcialmente em março e totalmente em abril, a produção do Anglo Paulínia de energia solar fez com que fosse poupado de despejar na atmosfera cerca de 5 toneladas de CO² (Dióxido de Carbono) e evitado que cerca de 20 árvores fossem desmatadas em apenas um mês de monitoramento total. A potência gerada pelas placas instaladas na escola apenas nesse período curto equivalem a aproximadamente 35 mil banhos ou ao consumo de cerca de 1900 geladeiras. “O número real é bem maior, pois as placas foram instaladas em janeiro, mas só em abril o monitoramento foi totalmente conectado”, completa Rodrigues.
Inovações e novidades
Ao longo de seus 20 anos de história, o Anglo Paulínia se caracteriza pela inovação constante em todos os setores da escola. Exemplo disso na área pedagógica é que a escola disponibiliza para seus alunos o aplicativo Plurall, que é uma plataforma prática, organizada e inovadora, desenvolvida para permitir que os estudantes possam tirar dúvidas online. No setor de comunicação, o colégio conta com o IsCool App, o aplicativo mais completo do mercado, com diversas ferramentas que auxiliam na gestão escolar, aproximando pais, alunos e professores de maneira prática e integrada. O bem-estar e saúde da comunidade escolar também é prioridade, por isso as duas unidades contam com sistema umidificação de ar que contribui para a qualidade do ar das áreas abertas da escola. A segurança de todos é preocupação constante. No ano passado, todas as câmeras de segurança foram atualizadas e instalado um novo sistema de monitoramento por imagem. E do ponto de vista de Sustentabilidade, além da instalação de placas fotovoltaicas para geração de energia limpa, o Anglo Paulínia também está envolvido com o projeto Escola Sustentável, do Instituto Estre. Desde o início do ano, representantes do colégio estão participando de reuniões mensais do projeto no qual são discutidas as ações que cada escola pode fazer em prol da sustentabilidade. “Uma escola sustentável é aquela que não apenas reproduz o currículo oficial, mas consegue implementar o que ensina, fomentando a consciência crítica dos alunos e criando espaços coletivos de tomada de decisão em que sejam ouvidos de fato. É uma oportunidade de aplicar o que muitos preconizam sobre a gestão democrática quanto à participação mais efetiva da comunidade no ambiente de aprendizagem”, esclarece Alciana Paulino, gestora de Educação do Instituto Estre.
